Natural de Porto Alegre, formou-se em Estudos Sociais pela PUC/RS. Começou a fazer teatro ainda no sul. Veio para São Paulo e ingressou na Escola de Arte Dramática (USP), formando-se ator. Escreveu, dirigiu e atuou em diversos espetáculos teatrais. Fez algumas colaborações para a Ilustrada e, sempre a convite, assinou a coluna Antena, da "Contigo". Nesse meio tempo, fez crítica de teatro para o "Jornal da Tarde" e na rádio Eldorado AM. Mais recentemente foi colunista da Folha.com, comentando o BBB11. Atualmente, além de atuar, cursa Filosofia.
26ª Carinha de menina e super dedicada, Adriana Esteves mostrou para que veio a se tornar uma das grandes vilãs da história da TV. Vivendo um momento brilhante na pele da "Carminha em Avenida Brasil" a atriz não se deixa mostrar e nem abater com a depressão que teve no passado. Com vocês um pouco da vida de Adriana Esteves.
Adriana iniciou a carreira como modelo nos anos 80 e só conseguiu seu primeiro trabalho quando participou do quadro do Domingão do Faustão "Estrela por um dia". A sua primeira aparição na televisão em telenovelas foi como figurante da telenovela Vale Tudo. Ela fazia uma modelo. Sua estréia em novelas se deu, em 1989, com Top Model (1989). Em 1992, viveu a sua primeira protagonista, a jovem Marina Batista de Pedra sobre Pedra. Na trama, fez par romântico com Maurício Mattar. Seus personagens, para ficar juntos, viveram um verdadeiro Romeu e Julieta, já que seus pais, vividos por Renata Sorrah e Lima Duarte, viviam em pé de guerra. No ano seguinte, foi criticada pela sua atuação em Renascer, como a fogosa Mariana. Depois, chegou a ser escalada para protagonizar Quatro por Quatro, tendo gravado várias cenas caracterizada como Babalu, mas recusou abandonou a novela antes da estréia, onde foi substituída por Letícia Spiller.
(Acho que isso é falso. Que eu saiba, Adri
recusou o papel de Babalu assim que foi convidada, ela não chegou a gravar
nenhuma cena. Posso estar enganada, mas foi isso que foi afirmado na época.)
Após
um período de aproximadamente dois anos, Adriana voltou à televisão. Participou
de uma minissérie (Decadência - 1995), e passou um período no SBT,
até retornar à Globo, onde permanece até hoje. Ainda
na época, participou da novela "A Indomada" (1997), mas foi no ano seguinte que a
atriz teve um imenso destaque
vivendo a vilã Sandrinha em "Torre de Babel" (de Silvio
de Abreu). A arrogante piriguete (termo inexistente na época) tinha constantes
conflitos com o pai (Clementino - Tony Ramos) e a atriz teve um excelente desempenho. Para culminar, foi a própria menina que explodiu o Shopping Tropical Tower,
mistério só revelado no último capítulo. Na época, a atriz ganhou
o Troféu Imprensa, Troféu Domingão e o Prêmio APCA de Melhor atriz. Mais do que merecidos.
Em
2000, Adriana protagonizou a
ótima "O Cravo e a Rosa", sucesso
de Walcyr Carrasco, e fez uma engraçadíssima parceria com Eduardo Moscovis (o Petruchio), vivendo a temperamental Catarina. O
casal conquistou o público e suas cenas sempre rendiam bons momentos e grandes
atuações. Depois de mais esse sucesso, a atriz participou de outras tramas
("Coração de Estudante", "Kubanacan", "Senhora
do Destino" - era a Nazaré,
vivida posterimente por Renata Sorrah, na primeira fase, "A
Lua me Disse" até surpreender a todos ao mostrar que também
sabia fazer rir em "Toma Lá Dá Cá". Como se esquecer da hilária Celinha e seus tiques nervosos? Adriana
provou que é uma atriz completa.
A minissérie "Dalva e Herivelto - Uma canção
de Amor" foi mais um presente recebido pela atriz, dessa vez das mãos de Maria
Adelaide Amaral, a autora. Dalva
de Oliveira foi lindamente interpretada por Adriana, que emocionou
a todos com o drama vivido pela grande cantora. Foi
premiada, mais uma vez, pelo seu trabalho. Justíssimo.
A Júlia de "Morde &
Assopra" também foi muito bem
defendida por ela. Essa paleontóloga, criada por Walcyr
Carrasco, era a protagonista da trama e divertia
com suas brigas com Abner (Marcos Pasquim), ao mesmo tempo, que emocionava através da sua
amizade com Dulce (Cássia Kiss Magro). A
cena em que a faxineira conta para sua amiga que irá morrer foi a mais tocante
da novela e Adriana deu um show, assim como Cássia,
claro.
Agora é como Carminha, seu melhor papel, que Adriana Esteves está nos presenteando
com seu talento. Com certeza será uma vilã que nunca cairá no
esquecimento, pois, além de ser um papel muito bem escrito, está sendo brilhantemente vivido por essa grande atriz.
Parabéns, Adriana! E por favor, nunca pare de
atuar. O público agradece.
http://zamenza.blogspot.com.br/2012/04/o-talento-de-adriana-esteves.html?
Televisão
27º 'Avenida Brasil': texto ágil e abertura
brega
No primeiro capítulo, texto requintado e boas interpretações de
Tony Ramos e Adriana Esteves contrastaram com o irritante 'Kuduro' na trilha de
abertura da novela
O
primeiro capítulo de Avenida Brasil,
novela de João Emanuel Carneiro que estreou nesta segunda-feira, começou em um
ritmo eletrizante. Uma série frenética de cenas marcantes deixou o
telespectador sem tempo de respirar. O texto com diálogos rápidos
conferiu agilidade à abertura da trama. Chato mesmo foi ter de aguentar antes
de cada intervalo o tema de abertura da novela, Vem
Dançar com Tudo, interpretado pela dupla Robson Moura e Lino
Krizz - um charme, versão mais light do kuduru, o pornográfico ritmo
de origem angolana. A estreia teve bom resultado no ibope: a média prévia
alcançou 38 pontos de audiência.
Autor
da nova geração, João Emanuel Carneiro apresentou seu estilo com um início
envolvente. De uma tacada só, ele contou a trágica história de Rita, de onde
ela parte para cometer as maiores atrocidades em nome de um objetivo nobre.
Ainda criança, Rita que, ao crescer passa a ser conhecida como Nina (Débora Falabella), descobre a má índole da madrasta Carminha (Adriana Esteves). Certo
dia, ao voltar para casa mais
cedo da escola, Rita flagra Carminha ao telefone justo no momento em que ela
planeja com o amante os detalhes finais do golpe que pretende dar em Genésio
(Tony Ramos), pai amoroso de Rita.
Genésio
é convencido pela vilã a vender a casa onde sua falecida ex-mulher cresceu. No
dia da transação, Genésio recebe 54 mil reais em dinheiro vivo dos compradores,
verdadeira pechincha de
novela se for levado em conta que a trama inicial se passa em 1999, apenas
alguns anos atrás da atual especulação imobiliária que domina o mercado
atualmente.
O golpe dá errado. Genésio é avisado pela filha sobre a armação
da qual está prestes a sofrer. Ele finge realmente ter sido assaltado e
desmascara a vilã ao segui-la até a laje onde Carminha se encontra com seu
amante e cúmplice Max (Marcello Novaes). Genésio é empurrado por Carminha e
termina atropelado.
É nesse momento trágico que o drama vivido por Genésio e sua filha Rita se
cruzam com a euforia vivida pelo jogador de futebol Tufão (Murilo Benício).
Após fazer dois gols e tornar o Flamengo campeão do campeonato carioca, Tufão
dirige para casa quando atropela Genésio.
Quase a mesma frase é usada por Carminha quando combina os detalhes do golpe
com Max. “Esse cara tem de ser de confiança. É muito dinheiro, é nosso futuro
que está em jogo.”
A grande diferença entre o futuro de Verônica, avaliado em 20 milhões de reais,
e o de Carminha, em 54.000 reais, é claro indício de que a evolução econômica
do Brasil, e as diferenças entre as classes sociais de hoje e de ontem, vão ser
pano de fundo para a trama de vingança de Nina.
26º Para
lavar a alma: Um pouco mais de Adriana Esteves.
Enviado
por admin, ter, 05/08/2012 - 01:56
Em uma das gravações da novela “Vale Tudo”, um
câmera ousado, prestes a gravar a cena, percebeu um brilho diferente entre os
figurantes. Ele deu o primeiro destaque, com direito a
close, para Adriana Esteves. Por intuição ou experiência, ele sabia que ali
nascia uma estrela. Quatro anos depois estava ela protagonizando "Pedra sobre
Pedra”.
Drica tem uma carreira brilhante.
Seus personagens sempre foram interpretados com uma competência admirável. A
atriz vai de Julia de “Morde e Assopra” a Dalva de “Dalva e Herivelto”,
mostrando sua versatilidade, que inclusive, é a maior prova de sua capacidade.
Mas apesar de tantos trabalhos
incríveis, sempre mencionam sua experiência em “Renascer”, ao viver a
espevitada Mariana. Confesso que se eu vi uma ou duas cenas dela nessa trama,
foi muito. E por mais que eu seja fã, nunca tive a menor curiosidade de
analisar sua interpretação nessa novela. Não por ela, mas por lembrar o que
críticas absurdas a fizeram passar. Para falar a verdade, o único sentimento que
eu tenho em relação a isso é saber que perdemos a Drica por dois anos, devido a
depressão que ela sofreu.
Já superada essa fase, tudo foi só
alegria. Lucia Helena de “A indomada”, Sandrinha de “Torre de Babel”, Catarina
de “O Cravo e a Rosa”, Amelinha de “Coração de Estudante”, Lola de
“Kubanacam”... Entre outros. Ufa! Claro, sem contar os filmes e seriados.
Hoje ela brilha como Carminha em
“Avenida Brasil”. Realização profissional, sem duvida! Para qualquer atriz,
fazer uma vilã complexa no horário nobre é sinônimo de reconhecimento. E
Adriana merece estar lá mostrando, mais uma vez, um trabalho impecável.
Carminha é o tipo
de personagem que a gente não sabe se ama ou odeia. E não é querendo puxar
sardinha, mas as vezes tenho a impressão que o João Emanuel Carneiro escreveu
essa vilã para ela. Caso contrário, chego a conclusão que a Adriana foi no seu
máximo de talento e juntou tudo de bom que tem para emprestar para Carminha. A
começar pelo seu lado cômico.
Eu que acompanho a carreira da atriz há muitos anos, ouso dizer que ela pegou um pouquinho de cada personagem e colocou na Carminha. Quando ela esta irritada, por exemplo, eu só vejo a Catarina Batista. Mas quando ela está doce e apaixonada pelo Max, me vem imediatamente a Lucia Helena. E quando ela planeja alguma maldade, penso na Amelinha. Porém tem horas que não vejo nenhuma dessas. Muito menos a Adriana Esteves. E pela primeira vez na vida, eu tive nojo dela. Na cena que a Nina faz massagem nos seus pés, quase vomitei junto com a Débora Falabella.
Na realidade, Esteves tem um jeitinho todo especial de contracenar. Jeitinho que foi aprimorado com o tempo e que encanta qualquer pessoa, com o mínimo de sensibilidade, ao vê-la trabalhar. É um orgulho estar aqui falando sobre ela. E admito, foi um dos textos desse site mais fáceis de escrever. Não precisei, em nenhum momento, da ajuda do amigo Google. Primeiro porque a conheço muito bem e segundo porque quando a coisa é prazerosa, tudo fica mais leve e simplesmente flui...
Mariana Berardinelli
Assino em baixo - Crítica perfeita!!!!!!! Até parece que foi escrita por mim!
27º Falando na malvada, a melhor cena do capítulo de ontem foi, sem dúvida, o enfrentamento de Carminha com mãe Lucinda (Vera Holtz). Ali o bicho pegou bonito. Grandes atrizes, olho no olho --cena vibrante.
F5
28º Adriana Esteves: pequena no tamanho, grande no talento
A Carminha de "Avenida Brasil" roubou a cena e está entre as favoritas do público!
Quem nunca usou a máxima “nos menores frascos estão os melhores perfumes” para se referir às baixinhas? Pequena no tamanho, mas grande para ganhar o público mesmo no papel de vilã, a atriz Adriana Esteves deixa mais uma vez sua marca no hall de estrelas da dramaturgia brasileira. No ar em Avenida Brasil, só dá ela! Não à toa é uma atriz premiada!
Indicada ao Emmy Awards por sua atuação na minissérie Dalva e Herivelto, foi reconhecida com os prêmios APCA, Troféu Imprensa, Contigo e outros por diversas vezes durante seus mais de 20 anos de carreira.
A carioca de 42 anos estreou como atriz figurante na novela Vale Tudo, no fim da década de 80. Conseguiu seu primeiro papel de destaque ao participar de um concurso no programa do Faustão, na TV Globo, que lhe rendeu um personagem em Top Model no ano seguinte. Não demorou para que vivesse sua primeira protagonista: em 1992 era Marina Batista, de Pedra sobre Pedra.
Bons papéis marcaram a carreira da atriz. Nos anos 90, esteve em Meu Bem Meu Mal, como Patrícia Melo. Foi a Mariana, de Renascer, a Lúcia Helena em A Indomada e a Sandrinha de Torre de Babel. Na última década, esteve em O Cravo e a Rosa, Coração de Estudante, Kubanacan, Senhora do Destino e A Lua me Disse, com personagens recebidos com muito entusiasmo. A cômica Celinha do seriado Toma Lá Dá Cá, a mocinha Júlia de Morde & Assopra e a cantora Dalva da minissérieDalva e Herivelto, seus últimos trabalhos antes de Avenida Brasil, só mostram o quanto a atriz é versátil e domina a arte.
Com menos de três meses no ar, a novela "Avenida Brasil" já é sucesso e a Carminha de Adriana Esteves tem grande participação nisso. A esposa de Vladimir Brichta e mãe de três filhos é vilã, mas da boca do povo só saem elogios.
29º Em ‘Avenida Brasil’ nada é o que parece
Esta semana em “Avenida Brasil”, Adriana Esteves, Débora Falabella e Bianca Comparato brilharam numa longa cena em que nenhuma das três personagens dizia a verdade. Nina (Débora) não é Nina, é Rita; e Betânia (Bianca) se fazia passar por Rita. Carminha, por sua vez, virou um falso anjo de candura. Rita e Betânia passaram a perna em Carminha. Ela, aparentemente a vilã do trio, ironia das ironias, foi a única a fazer uma revelação sincera: também veio do lixão. A sequência merece elogios por vários aspectos.
Primeiro, pelo desempenho das atrizes, um talento potencializando o outro; depois, pela direção, que soube manter a tensão e o clima de mal-estar, sem aliviar nada. Porém, acima de tudo isso, estava a assinatura de João Emanuel Carneiro, o autor da novela. Os diálogos das três mentirosas foi a expressão concreta do gosto dele por personagens ambíguas. Foi assim em “A favorita” também. A cena de segunda-feira parecia um claro aviso para o público evitar acreditar nas aparências.
Não é à toa que Nina manda tantos recados para o ingênuo Tufão (Murilo Benício). A mensagem basicamente é que nem tudo é como parece nas histórias de João Emanuel Carneiro. E outra: a doçura da inconsciência não dura para sempre.
Como próxima leitura, Tufão poderia tentar “Cândido, ou o otimismo”. Fica a dica.
Deu pena de ver o sofrimento de Carminha (Adriana Esteves) ao deixar o filho pequeno no lixão no capítulo de quarta-feira. Adriana arrasou mais uma vez, e a sequência foi de arrepiar. É sempre difícil entender o motivo que leva uma mãe a abandonar um filho, mas, no caso da personagem, parece ter sido muito doloroso.
O duro é quando a gente lembra que ela fez isso também com Rita (Mel Maia). Isto é, foram duas crianças. Outro ponto: tudo bem, ela foi buscar o filho no lixão e lhe deu uma vida digna e um pai muito melhor que Max (Marcello Novaes), mas por que raios ela escondeu isso de Jorginho? Vergonha? Safadeza? Não dá para perdoar.
E, como se não bastasse, a loira continua dissimulada, manipula toda a família, ameaça os inimigos, tenta matá-los, sustenta seu comparsa dentro da casa do marido e ainda maltrata a filha caçula que é uma fofa.
Apesar de tudo isso, deu um certo alívio perceber que a vilã tem um pingo de humanidade (ok, alguns dirão que ela sempre foi verdadeira em relação ao que sente por Jorginho) e o blog sente uma certa raiva por confessar isso.
Mas raiva mesmo deu quando o capítulo acabou. Foram só 45 minutos (como quase toda quarta-feira, claro). Tudo por conta do futebol e o meu time nem estava jogando! O pior é que até a história do Cadinho (Alexandre Borges) e sua mulheres estava divertida.
Que ódio (do fim)!
Que as grandes atrizes Débora Falabella e Adriana Esteves, as duas protagonistas da novela "Avenida Brasil" (Globo, 21h10) estão excelentes nesta novela todo mundo já sabe, mas é preciso destacar que estas duas cenas delas, esta semana, em que Carminha (Adriana), perdendo o chão do seu jogo sujo para se manter a senhora Tufão, pede ajuda emocional à suposta empregada (Débora) foram antológicas. As expressões das duas tinham magia de tão verdadeiras que foram.
Leão Lobo
E pensar que esse Leão Lobo já faltou tanto com respeito à Adriana e ao trabalho dela.... é, Leão Lobo, o mundo dá voltas!!!!!! Mas fico contente por ele ser um dos poucos a assumir o quanto errou em julgar a Adriana no passado. Agora, ele a enche de elogios!!!!!! É isso aí!!
Taís