Adriana Esteves

Adriana Esteves
Nossa Estrela

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Entrevista



Quando você era criança, tinha algum fascínio pelo universo dos dinossauros?
Não. Nunca nem pensei nisso, na verdade. Quem é apaixonado por dinossauro é o meu filho caçula, o Vicente. Estou muito feliz com o clipe da novela. Achei sensacional. Achei demais a questão dos dinossauros. Gostaria que o autor escrevesse bastante coisa sobre essas criaturas porque eu achei um barato essa história toda. Fiquei imaginando o meu pequeno vendo isso tudo. Ele vai pirar. Acho que ele não vai querer comer, não vai querer ir para a escola, só vai querer ficar assistindo a esta novela para ver os dinossauros (risos).
Você costuma trazer seus filhos ao Projac para assistir às gravações?
Eventualmente eles vêm. Para saber onde a mãe está trabalhando, mas nunca ficaram o tempo todo para a gravação, porque eles têm as atividades deles, os descansos e os estudos. Mas com esta novela talvez o Vicente vá querer vir aqui ver.

Você precisou fazer muitas mudanças no visual para interpretar a Júlia?
Eu diminuí o meu peso e hoje estou com 50 kg, um corpo que eu nunca tive na vida. Foi uma decisão minha. Como de três em três horas, bebo bastante água, não como fritura, nem gordura e me alimento bem. Eu vou à academia e faço musculação quando dá tempo, porque tenho trabalhado muito, e faço caminhada. Uso creme no rosto quando eu acordo e antes de dormir. Uso creme no corpo todo também. Eu vivia na praia, mas ficando mais velha eu fui vendo a necessidade de cuidar mais da minha pele e dar uma evitada no sol. E uso muito filtro solar embaixo da maquiagem, fator 70. Não pego mais sol nenhum no rosto. E o meu cabelo eu cortei. Ele está voltando a ficar lisinho, porque no ano passado eu fiz um permanente para interpretar a Dalva de Oliveira, na minissérie, e agora estou cortando para os cachos saírem.

E você gosta do seu cabelo mais loiro assim?
Sim. Gosto. Minha avó é que diz para mim que nós nascemos para ser loiras. E quando eu faço algum personagem com cabelo escuro ela não gosta. Ela é a Elisa de Oliveira Esteves, que tem 90 anos, é a grande matriarca da minha família e é loiríssima.

Como é trabalhar novamente com o Marcos Pasquim? E com o Paulinho Vilhena?
É um barato. Ele é meu amigo na vida pessoal, então a gente se encontra muito. Eu adoro trabalhar com ele. O par romântico inicial é formado por mim e pelo Pasquim, mas o personagem do Paulinho Vilhena, que é o assistente dela, nutre uma paixão pela Júlia sem ela saber. Ele tem uma paixão platônica por ela. Ele está fazendo muito bem a novela e acho que aí também pode surgir uma outra história legal.
E com a Bárbara Paz?
Bárbara Paz é outra parceira. A gente se conheceu em As Cariocas e agora estamos juntas de parceira na novela.
E como é voltar a trabalhar com o Walcyr Carrasco?
É espetacular. Ele me traz a lembrança daquele grande personagem que ele me deu, que foi a Catarina, de O Cravo e a Rosa. Agora mais uma vez ele me dá a honra de me dar uma heroína dele. Estou muito honrada.  As duas personagens são muito diferentes, o que mostra que as histórias de amor podem ser parecidas, mas nunca são iguais.

Nos primeiros capítulos da novela, a Júlia tem um noivo, o John, interpretado por Michel Bercovitch. Onde ele fica nessa história toda?
Ele é o noivo dela mesmo, só que tem uma surpresa aí no meio. Parece que o caráter dele não é muito bom. Ela também não tinha muito amor por ele. Era sempre muito racional neste relacionamento. A primeira vez que ela encontra o amor é com o Abner, personagem do Pasquim. Acho que o noivo vai dançar.
Foi paixão à primeira vista entre a Júlia e o Abner, certo? Você já vivenciou alguma coisa parecida?
Já! O primeiro dia que vi o meu marido, o Vladmir Brichta, eu falei para mim mesma. “Onde ele estava que eu não conhecia? Meu Deus, onde ele estava...”(risos).

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