Adriana Esteves

Adriana Esteves
Nossa Estrela

terça-feira, 27 de março de 2012

Críticas à Adriana e à Avenida Brasil

Críticas antigas
1º Capítulo

Repleta de imagens fortes e com abordagem realista, a estreia de 'Avenida Brasil' superou todas as expectativas. O autor João Emanuel Carneiro apresentou sua trama e os personagens de forma ágil, em cenas que transbordaram emoção.A história central, da menina órfã que sofre nas mãos da madrasta má e volta depois de anos para se vingar, é promissora e tem tudo para fazer o público vibrar e torcer pela mocinha com ares de vilã (no futuro, vivida Débora Falabella).E falando em vilã, Adriana Esteves arrasou na pele da megera Carminha. A antagonista certamente será odiada e ainda vai aprontar muito. O mais impressionante foi ver a mudança no semblante e no tom da atriz, quando sua personagem tinha que se fingir de boazinha para o marido Genésio (Tony Ramos). Já na frente da enteada, Carminha se transforma em uma bruxa da vida real.

Outra boa surpresa foi o desempenho da estreante Mel Maia, intérprete de Rita, filha de Genésio. Ao contrário da maioria dos atores mirins, a menina surpreendeu e passou muita segurança e credibilidade.
Genésio exagerou um pouco depois de levar um empurrão da esposa e rolar escada abaixo, assim que descobriu que seria vítima de um golpe. Impossibilitado de andar, o marido traído praticamente se arrastou pela avenida que dá nome à nova novela, como se já tivesse sido atropelado.


Em tempo: a estreia do folhetim registrou 38 pontos de média, com pico de 40. Embora seja um bom índice, o número ainda é menor do que o de sua antecessora 'Fina Estampa', que alcançou 41 pontos de média, com 44 de pico, no primeiro capítulo.
Mesmo assim, 'Avenida Brasil' tem tudo para ser um sucesso! Mas, como o caminho pela frente ainda é longo, vamos aguardar.

http://br.tv.yahoo.com/blogs/folhetim/adriana-esteves-d%C3%A1-show-interpreta%C3%A7%C3%A3o-em-avenida-brasil-034131529.html


2º Avenida Brasil estreia arrepiando todo o país!

sexta-feira, 30 de março de 2012 

Endiabrada! Mesmo não sendo lá uma palavra muito bonita é a que melhor define Adriana Esteves na primeira semana de Avenida Brasil. A atriz atravessou a novela como um trator, brindando o público com uma das melhores atuações dos últimos tempos. Sua Carminha é má, dissimulada, sonsa, repugnante e, ao mesmo tempo, engraçada. É uma delícia acompanhá-la em cena e, sem dúvida, ela foi o grande destaque da trama de João Emanuel Carneiro. Mas, definitivamente, não foi o único. A menina Mel Maia é um assombro na pele da valente Rita, Tony Ramos (Genésio) vai deixar saudade, Heloísa Perissé surpreende como Monalisa e Murilo Benício dá o show de sempre como o craque Tufão. Mas nenhum deles talvez brilhasse tanto se não fosse a história excelente, desenvolvida com maestria pelo autor. Caí de amores pela novela logo nas primeiras cenas e, antes mesmo de rodar a abertura, já estava completamente viciado. Depois, ainda tem neguinho que diz não acreditar em amor à primeira… Confira tudo o que mais curti e os poucos detalhes que não curti nessa estreia bombástica de Avenida Brasil:


3ª 
'Avenida Brasil' impressiona e traz de volta sentido ao termo 'horário nobre'

Primeiro capítulo de trama de João Emanuel Carneiro eleva força dramática de Adriana Esteves


Esqueça os diálogos paupérrimos, os clichês cansativos, o roteiro estapafúrdio: falamos agora de 'Avenida Brasil'. Mais especificamente, da cena em que Genésio (Tony Ramos) é empurrado por Carminha (Adriana Esteves) escada abaixo. Cai a chuva. A câmera, localizada ao lado do rosto do ator, caído, enquadra, em primeiro plano, seu rosto, com as gotas d'água caindo do céu e, em segundo plano, a vilã, passando por cima do corpo de sua vítima, soltando um visceral 'Vai pro inferno!'.
Em uma cena, marcante por si só, já é possível tirar a média do que a nova trama do horário nobre da Rede Globo tem a apresentar. Aliás, com o poder de, enfim, trazer de volta o sentido de nobreza a tal horário, carente de um folhetim de peso desde 'A favorita', não por coincidência do mesmo autor de 'Avenida Brasil'João Emanuel Carneiro.
Trazendo à TV sua bagagem cinematográfica, João, no capítulo de estreia de sua novela, já nos brinda com um roteiro eficiente e ágil, sem concessões ao 'mais do mesmo' que, segundo alguns, precisa marcar presença na teledramaturgia. Ele, João, nos mostra que não: o desenrolar dos fatos, a sucessão de ações, o desejo do telespectador de respirar a cada diálogo (sem conseguir) é, sim, um mecanismo capaz de existir na televisão.
A direção rigorosa de Ricardo Waddington dá demonstrações que os cortes de imagens típicos das novelas tradicionais será mínimo em 'Avenida Brasil', com experimentações que geram demais perspectivas a quem assiste à novela em casa (como por exemplo, a cena citada no início desta crítica).

Carminha, a vilã de Adriana Esteves em 'Avenida Brasil', já mostra a que virá... 
E o que falar de Adriana Esteves? Ela, como a vilã Carminha, lidera um elenco que, além de afiado, como promete ser, revela mais um traço de João Emanuel: núcleos reduzidos, personagens em menor escala, dando espaço à trama como principal estrela de sua escrita. Uma trama que, em sua primeira impressão, empurra ladeira abaixo as mazelas de sua antecessora e finca a bandeira do bom texto, boas interpretações e boa direção à margem de uma avenida onde muita ação ainda rolará, coordenada pelo mestre João.
colunaheloisatolipan@gmail.com


"Antes de fazer uma listinha com o que Avenida Brasil nos ofereceu de mais interessante, preciso desabafar: Adriana Esteves te amooooooooooo! A mulher está endiabrada e, para minha surpresa, apesar de não estar entre as protagonistas na abertura, a novela é dela e ninguém tasca. Bem… Pelo menos até Débora Falabella entrar em cena… Estou louco para conferir esse duelo de titãs."

Jorge Brasil 

CRÍTICA: A eletrizante estreia de 'Avenida Brasil'


“Avenida Brasil”, novela das 21h da Globo, estreou sem que seu autor, João Emanuel Carneiro, perdesse tempo com liturgias consideradas imprescindíveis na teledramaturgia, como a (eventualmente longa e burocrática) apresentação de cada trama. Em vez disso, ofereceu de cara sua história bem construída e eletrizante, sem furos, capaz de arrastar o mais preguiçoso dos espectadores. Os personagens, fortes, impuseram-se ao público naturalmente. Foi também consequência da escalação de elenco matadora e da direção de atores competentíssima — Ricardo Waddington (direção de núcleo), Amora Mautner e José Luiz Villamarim (diretores-gerais).

Vimos um primeiro capítulo impecável em todos os aspectos. Já na estreia, ficou claro: “Avenida Brasil” é para ser acompanhada com atenção, ou corre-se o risco de perder o fio da meada; por outro lado, é preciso uma dose de espírito contemplativo para apreciar a luz bem feita, os planos caprichados, enfim, usufruir de uma produção que se aproxima do cinema.

“Falar para a classe C”, lema repetido ad nauseam nos últimos tempos pelos realizadores de TV, não significa fazer um simulacro daquilo que se acredita ser o universo deste telespectador. “Avenida Brasil” entendeu isso. Tem acima de tudo este mérito: escapa à caricatura e à literalidade fabricando um ambiente próprio. Seu subúrbio não é delirante e possui inúmeros elementos de realidade, mas foi digerido pela cabeça pensante de um criador. Ele surgiu apenas sugerido via imagens de trens, de copos de cerveja, de uma mulher passando gelo no rosto para espantar o calor etc. Não precisa ir muito fundo em semiologia para entender que essas são representações, signos, sinais, alegorias que, por analogia, fazem o público pensar num universo e o transportam para ele. A novela dá uma rasteira no imitativo e no explicadinho e aposta na capacidade do telespectador para completar espaços em branco. Essa inteligência está também nos figurinos, na direção de arte e na cenografia.

O elenco brilhou. A vilã Carminha promete ser um divisor na carreira de Adriana Esteves. Ela mostrou que estava pronta para a missão. Tony Ramos, o Genésio, deixou para trás o tipo ingênuo demais e obteve a simpatia do público como aquele que só não driblou o malfeito da malvada mulher porque morreu antes. A menina Mel Maia é um gênio precoce; pena que sua participação será breve. Murilo Benício, um ator completo, domou totalmente as limitações de voz do passado. Quem duvida do alcance do seu Tufão? Além deles, Eliane Giardini, Marcelo Novaes, Heloísa Périssé e Fabiula Nascimento se destacaram. Débora Bloch e Camila Morgado dividem um marido fissurado por ruivas, personagem de Alexandre Borges. Na estreia, o trio esteve bem, mas ali, o risco da repetição é grande. Se João Emanuel os mantiver presos a uma situação cômica eterna, eles podem ficar reduzidos à dimensão de um quadro de programa de humor. É esperar para ver.
Patricia Kogut


5º ‘Avenida Brasil’ traz novos ares às novelas da Rede Globo

Você pode torcer o nariz, mas o fato é que as novelas fazem parte da história da TV brasileira. Mesmo antes da TV, no surgimento do rádio, o país parava para ouvir as rádio-novelas. Com o surgimento da ‘caixa de pandora televisiva’, elas ganharam ainda mais força e transformaram o Brasil no maior exportador de produções desse gênero do mundo – tanto que, as novelas produzidas aqui, são tidas como as melhores entre todos os países. Mas uma coisa sempre incomoda o público mais crítico: a mesmice. Todas as produções brasileiras possuem a ‘Protagonista Boazinha’, o ‘Protagonista Bonzinho’, a ‘Vilã Malvada’ que quer ficar com o ‘Protagonista Bonzinho’, e por ai vai. Raramente, algo foge dessa regra.
‘Avenida Brasil’, segunda novela do autor João Emanuel Carneiro no horário nobre (a primeira foi ‘A Favorita’), foge dessa mesmice ao apresentar uma trama mais densa e ‘pesada’. A novela estreou na segunda-feira, dia 26, e agradou justamente o público mais exigente ao fugir de paradigmas estabelecidos pelos folhetins. O autor promete uma protagonista diferente das habituais – boazinhas demais, incapazes de fazer algo ilegal ou imoral. Nina (que será vivida por Débora Falabella), busca vingança, e segundo o próprio autor, vai usar de qualquer artimanha para buscar seu objetivo. Olhe para ela como uma ‘Lisbeth Salander’ tupiniquim.
A trama se passa em 1999 e acompanha a vida de Rita (a jovem atriz Mel Maia, de apenas sete anos, mas que já demonstra uma segurança incrível), filha de Genésio (em participação especial do sempre impecável Tony Ramos). Genésio é casado com Carminha (Adriana Esteves, no seu melhor trabalho na televisão), que por sua vez é madrasta de Rita. Genésio é motivado a vender a casa onde eles moram, mas Carminha só tem um objetivo: roubar o dinheiro e desaparecer. Rita descobre o plano e conta tudo ao pai. Porém, Genésio acaba morrendo ao ser atropelado por Tufão (Murilo Benício), um grande craque do Flamengo.
Culpado pelo o que aconteceu, Tufão se aproxima de Carminha. A mulher, claro, vê a possibilidade de se dar bem na vida. Mas algo ainda a atrapalha: Rita. Ela pede então que Max (Marcelo Novaes), seu amante, dê um ‘chá de sumiço’ na menina. Ele captura a menina e leva para um lixão, onde a menina é obrigada a trabalhar separando lixo para Nilo (José de Abreu), que usa do trabalho infantil para ganhar dinheiro fácil. No lixão, Rita conhece Batata (Bernardo Simões), que também trabalha no lixo, mas para Lucinda (Vera Holtz), uma verdadeira mãezona. A amizade entre as duas crianças é forte e um sentimento mais forte acaba nascendo.
Paralelamente, Tufão, que estava de casamento marcado com Monalisa (Heloísa Perissé, de longe, a pior atriz do folhetim), acaba se envolvendo com Carminha, por se sentir culpado pela morte de Genésio. Monalisa descobre a situação, e acaba abandonando o jogador do Flamengo e retornando para a Paraíba. Grávida, ela se envolve num acidente e acaba perdendo o bebê. Carminha também está grávida – de Max – mas vê ai uma grande chance de dar um golpe em Tufão. Revoltada com a situação e por ter destruído sua família, Rita – que vai mudar de nome para Nina – faz uma promessa: vai voltar e se vingar de Carminha.
Os três primeiros capítulos de ‘Avenida Brasil’, em específico, foram muito bem produzidos e trouxeram para as novelas um ar totalmente diferente – com toques cinematográficos, inclusive. Tom esse que continuou nos episódios seguintes. É possível notar, em algumas cenas, o uso de plano-sequência, artifício usado aos montes nos longa-metragem. Outras cenas se destacam, como a sequência onde Tufão atropela Genésio: a câmera, do lado de dentro do carro, não mostra o homem sendo atropelado, apenas seu sangue escorrendo pelo para-brisa. Uma ótima sacada do diretor. As discussões entre Carminha e Rita também rendem boas sequências.
Assim, ‘Avenida Brasil’ se mostra uma boa saída para quem nunca gostou da mesmice das novelas. Com uma trama que foge do senso-comum, ao mostrar uma anti-heroína em busca de vingança, utilizar efeitos visuais e técnicas que lembram às do cinema nas gravações (aliás, a novela tem um visual sépia, o que o deixa bonito) e apresentar uma história mais ‘dark’ do que o normal. Nessa primeira semana, ‘Avenida Brasilmostrou que pode ser um marco na história das novelas da Globo. Agora, só resta aguardar e ver se o autor vai conseguir segurar o fôlego por quase sete meses de gravações. Pessoalmente, espero que sim, pois gostei bastante da premissa – que é deveras promissora – e dos primeiros capítulos.
http://nosgeeks.com.br/tv-avenida-brasil-traz-novos-ares-as-novelas-da-rede-globo/

'Se eu fosse a Adriana Esteves já contrataria seguranças', brinca autor sobre Carminha

João Emanuel Carneiro acredita que o público vai se revoltar com as maldades da vilã, mas destaca que a heroína também não é nada convencional


Avenida Brasil acaba de estrear e as maldades de Carminha, personagem de Adriana Esteves, já estão dando o que falar. O sofrimento de Rita (Mel Maia) vem comovendo a todos e, em menos de uma semana de exibição, o público já está amando odiar a vilã.

Não é só Carminha que promete causar polêmica. Nina/Rita, a heroína de Avenida Brasil, vivida por Débora Falabella na segunda fase, terá atitudes que podem dividir opiniões. “Nina deseja acertar as contas e, para conseguir isso, fará coisas que, normalmente, personagens ‘do bem’ não fazem. Será uma heroína que tomará atitudes de vilã em nome da justiça”, explica João. E, na opinião dele, esse questionamento sobre Nina será positivo para a novela.Mas o autor destaca que a própria personagem pode passar por conflitos no meio de sua vingança. “Nina também vai sofrer bastante com algumas de suas escolhas. E em diversos momentos terá de se perguntar: será que vale a pena seguir com isso?”, adianta. 


7º“Vilã de verdade”, diz Petra Gil sobre Adriana Esteves

Enquanto assistia à novela Avenida Brasil, da Globo, na noite desta segunda-feira (2), Petra Gil usou o seu Twitter para elogiar a atuação de Adriana Esteves, que interpreta  Carminha. Na rede social a cantora disse que a atriz sabe fazer uma vilã da verdade
“Isso é que é vilã de verdade, Adriana Esteves dando show! Avenida Brasil!”, escreveu a cantora no Twitter.

8º Adoráveis pervertidas

Carminha, de Avenida Brasil, reaviva a paixão do público pelas vilãs da televisão


Carminha criou-se em um lixão e aprendeu que é preciso enganar, maltratar, mentir, trair e se fingir de boazinha para subir na vida. E o crime parece que vai compensar por muito tempo, porque tudo o que ela faz rende dividendos imediatos: da noite para o dia, ela se casa com o craque Tufão (Murilo Benício), torna-se rica e famosa. A personagem interpretada por Adriana Esteves de Avenida Brasil, a nova novela das nove da noite da TV Globo, encantou o Brasil nas duas semanas que o novo trabalho de João Emanuel Carneiro está no ar. Carminha vai se dar mal no final, mas não tanto. No final, só ela e sua inimiga, a filha adotiva e abandonada Nina (Débora Falabella), serão lembradas. Assim como na novela anterior, Fina estampa, de Aguinaldo Silva, só vai restar o catálogo de perversidades cometido por Teresa Cristina (Christiane Torloni), a socialite sinistra que era capaz de tudo para se manter sabe-se lá onde. Carminha é mais má e mais sutil que sua antecedente. Ela dissimula, compõe uma expressão de santa e vítima capaz de revoltar qualquer um - e de arrebatar. 


10º A Atriz do Momento

Virou lugar comum. Qualquer entrevista que se faça com Adriana Esteves, qualquer perfil que se faça dela, qualquer texto que se escreva sobre a atriz é inevitável aparecer uma referência à Mariana que ela interpretou na novela “Renascer”, de Benedito Ruy Barbosa. Isso já faz quase 20 anos. Mas ainda é recorrente na biografia da atriz. A Mariana de Adriana foi um dos trabalhos mais criticados da história da televisão. O talento da atriz já foi mais do que comprovado em muitos outros trabalhos que ela fez depois disso. Mas parece sempre surpreender. Parece sempre que ela está dando a volta por cima. Como é que a atriz ruim de “Renascer” está tão bem agora?

Isso é uma injustiça com a atriz. Afinal, já faz muito, muito tempo que ela interpretou a Mariana. E é mais do que natural que ela tenha evoluído nesses 20 anos. Mas, falando sério, ninguém tão ruim fica tão boa. Nem em 20 anos. Olhando para trás, fica a impressão de que Adriana Esteves não foi perdoada por alcançar o papel de protagonista muito rapidamente. Afinal, antes de “Renascer”, ela tinha feito uma figuração em “Vale tudo” (disputava um contrato para modelo de uma campanha de moda com Maria de Fátima num papel sem fala, mas com direito a close), ganhara um concurso de talentos no “Domingão do Faustão” (no quadro “Estrela por um dia”), tinha feito parte da trupe de inúmeros jovens atores revelados pela novela “Top model” (atualmente em reprise no canal Viva) e formava um dos lados do par romântico central de “Pedra sobre pedra” (o outro lado era Maurício Mattar). Só. E ganhou o principal feminino de “Renascer”. E, desde o começo, desde a primeira cena, durante toda a novela, só ouviu críticas negativas. A pressão foi tão grande que, após o último capítulo ir ao ar, Adriana preferiu ficar dois anos afastada. E, antes de voltar à Globo, fez um test-drive de seu retorno numa novelinha já esquecida do SBT, “Razão de viver”. Era para ninguém ver. E ninguém viu mesmo.

Não estou escrevendo sobre Adriana Esteves por acaso. Ela está arrasando em “Avenida Brasil”, a nova novela do horário nobre da Globo, escrita por João Emanuel Carneiro. Não é surpresa. Não é uma volta por cima. Adriana já havia arrasado, em 1998, quando fez a sexy Sandrinha em “Torre de Babel”, de Silvio de Abreu. Também tinha arrasado no seriado “Toma lá, dá cá”, quando enfrentou grandes comediantes, como Miguel Falabella, Diogo Vilella e Marisa Orth de igual para igual. Tinha arrasado como Dalva de Oliveira na minissérie “Dalva e Herivelto — Uma canção de amor”. Estes trabalhos mostram como Adriana é versátil. A Sandra, de “Torre de Babel”, assim como a Carminha da atual novela, era uma vilã. A Celinha, de “Toma lá, dá cá”, era um tipo de chanchada. A Dalva, da minissérie de Adelaide Amaral, era puro melodrama. Adriana Esteves tirou tudo de letra.

Pode-se dizer que eram personagens fortes, marcantes que favoreceriam qualquer atriz. Pode ser. Mas Adriana se destaca até quando seus papéis não têm muito a dizer, como a arqueóloga Julia que viveu em “Morde e assopra”, seu papel anterior na televisão. Adriana Esteves magnetiza, até em papéis sem importância.

A Carminha de agora é um assombro. Nesta altura do campeonato, todo mundo sabe que o melhor papel das novelas é o de vilã. Já vai longe o tempo em que as vilãs eram antipatizadas e agredidas pelo público quando as atrizes que as encarnavam iam a feiras livres. As vilãs de agora são divertidas e logo criam empatia com o espectador, como a Teresa Cristina de “Fina estampa” ou a Nazaré de “Senhora do destino”, duas criações de Aguinaldo Silva, brilhantemente interpretadas por Renata Sorrah e Christiane Torloni, respectivamente. A Nazaré era uma vilã desastrada. Suas vilanias nunca davam certo. E o público torcia para ver mais um desacerto da personagem. A Teresa Cristina — já foi dito mais de uma vez — era um personagem de desenho animado. Com as tintas carregadas, não media atos e palavras.. Não dava para levar a sério nenhuma das duas.

É nisso que se diferencia a vilã de “Avenida Brasil”. Não sei se por decisão do autor ou por escolha da atriz, ela é interpretada de forma realista. Carminha é amoral, sem caráter e perversa. É uma vilã de verdade. Daquelas personagens que as atrizes de TV costumam ter medo de interpretar. E Adriana Esteves ajuda a criá-la sem temores. Está perfeita. Tem cara de anjo — mérito genético — e alma de diabo — mérito da atriz. É para ser odiada pelo espectador e não para fazê-lo se divertir. Adriana Esteves agarrou o papel com unhas e dentes e, em uma semana, tornou-se a principal atração da trama.

Ninguém deve se surpreender desta vez: Adriana Esteves é uma grande atriz. Sempre foi. Há muito tempo. “Avenida Brasil” apenas a encontra num momento de maturidade. Ela tornou-se melhor atriz. Agora se sabe que não foi por acaso que o close na figurante de “Vale tudo” foi ao ar. Ali, no meio de outras mocinhas com jeito de modelo, um cãmera percebeu que havia uma atriz de verdade.

Fonte: Blog do Xexeo

Adorei a crítica! Muito bem escrita e concordo com o que foi dito. Adriana foi uma atriz excelente desde Meu Bem Meu Mal, não é a toa que de papel secundário, passou a ser protagonista, disputando o mocinho da história com a vilã e, ficando com ele.
Em Renascer ela pegou uma bomba, uma personagem dificílima pois também tinha que ser vulgar em ter que usar o corpo pra conquistar o velho José Inocêncio. Adriana pegou essa bomba no início da carreira e, mesmo assim, interpretou perfeitamente, tanto que muitos tinham ódio da Mariana como se ela fosse uma vilã terrível. Adri brilhou em Top Model, não lembrava muito das cenas dela na novela, já q na época eu tinha 9 anos e minha preferida era a Duda (Malu Mader), mas revendo a novela no Viva, agora prestando atenção na Tininha, eu vejo que ela cresceu na trama e ganhou mais destaque que a Flávia Alessandra, que foi a que ganhou o concurso do Faustão. Aliás, até hj não entendo q a Flávia tenha ganhado da Adri e da Gabriela sendo q as 2 ficaram com papel de destaque e Flávia ficou bem apagadinha, seu personagem não tinha história, não tinha família enfim, não era nada. 
Adri sempre foi pra mim a melhor e sempre será!
E que venham mais prêmios pra enfeitar a carreira dessa minha grande estrela!
Taís


11º Adriana Esteves muda as vilãs de JECDesde que estreou como autor titular de telenovelas, João Emanuel Carneiro, primou por apresentar obras sempre diferentes e ousadas. Porém, uma de suas principais - senão a principal - marcas são as vilãs inesquecíveis e fortes. Desde que entrou no ar, Bárbara (Giovana Antonelli) já deu mostras que seria um dos pilares da excelente Da Cor do Pecado, trama que apresentou o autor ao país. E não deu outra. O mesmo aconteceu na trama seguinte, Cobras e Lagartos, em que, boa parte do fio condutor da história era levada pela divertida vilã Leona (Carolina Dieckmann). Mesmo com o viés de humor, a personagem mostrava a mesma força da vilã anterior. Feito que se repetiria na estreia do autor no principal horário, 21 horas, com A Favorita. Flora (Patrícia Pilar) entrou para a História da teledramaturgia como uma das maiores vilãs de todos os tempos, muio disso com contribuição do espetacular texto do autor. As três tinham em comum: a força, a essência da maldade e a capacidade de se reinventar. Porém, uma marca mais profunda, mas também emblemática, era o minimalismo. Tanto Giovana Antonelli, quanto Carolina Dieckmann e Patrícia Pilar construíram personagens fortes, mas implícitas. Para fugir do maniqueísmo as atrizes interpretavam de corpo e alma, mas poderiam fazer as maiores atrocidades sem sequer levantar a sobrancelha, e Flora foi quase como um desenho clássico disso, um trabalho primoroso de Patrícia Pilar.
Agora, João Emanuel Carneiro está novamente no ar com Avenida Brasil. Novamente 
apresenta uma vilã que choca o país por sua força e capacidade destrutiva
que foi muito corajosa.
Adriana Esteves tinha a receita pronta das vilãs do autor. Bastava olhar para trás e ver 
o que as outras três atrizes fizeram e tentar fazer igual, pois deu certo. Mas, fugindo da 
zona de conforto, ela quis ir além e conseguiu. Carminha no aspecto conceitual é idêntica a Flora, Bárbara e Leona, mas na empostação presencial é completamente diferente
Adriana criou um jeito muito diferente para a vilã, com caras e bocas muito divertidas
uma entonação de voz que é quase impossível de não se apaixonar.
Tornar Carminha uma mulher exagerada, quase uma vilã mexicana, subindo o tom da atuação, com um texto que já é rasgado de tão forte, era um risco absurdo. Mas a competência de Adriana Esteves permitiu com que a personagem passasse muito longe da caricatura ou do clichê e conquistasse o telespectador logo de cara. Hoje, parece impossível imaginar uma Carminha minimalista, como foi a Flora por exemplo. O que faz com que o telespectador ame a vilã é justamente seu jeito único. Mas, uma marca registrada das vilãs de João Emanuel Carneiro é a de que o público ama odiar suas vilãs.

http://tvxtv.blogspot.com.br/2012/05/adriana-esteves-muda-as-vilas-de-jec.html 
Postado por @tvxtv às 21:28


12º Adriana Esteves tem dado conta do recado na pele da grande vilã da novela Avenida Brasil. Ela, que vive a Carminha, megera da trama, tem deixado muitas outras vilãs no chinelo com sua interpretação invejavelmente caprichada e com maestria..É com muita ousadia e muito talento que a atriz global tem executado cada passo da personagem, que tende a ser uma das maiores vilãs já vistas na teledramaturgia brasileira.
Surpresa? Não.Já sabíamos do talento e da desenvoltura da atriz em cena .Já sabíamos da capacidade da atriz em fazer uma grande atuação.
Se Carminha é pior do que Flora? Talvez! Se a vilã continuar com suas maldades,com certeza será ainda pior.
Na verdade, a novela começou agora e desde o primeiro capítulo que a vilã tem feito maldades.
Concluindo, Adriana vem dando um verdadeiro show !

José Miguell Halfith 



13º Tudo em “Avenida Brasil” é bom, mas Adriana Esteves é excelente. A atriz, que passou os últimos dez anos fazendo comédia na televisão, tem tido a chance de mostrar sua evolução ao longo de mais de duas décadas de carreira e a atriz completa em que se transformou. A vilã Carminha despertou o ódio do público nos primeiros dez minutos da trama de João Emanuel Carneiro. Sobe para Adriana, que ainda pode ser vista na reprise de “Top Model” no canal Viva em seu primeiro papel em novela.
http://entretenimento.br.msn.com/famosos/sobe-e-desce-10#image=4

14º Crônica - Carminha: a vilã redentora de Adriana Esteves?
Talvez não haja um ofício mais temerosos de estigmas do que o ofício do ator, sempre necessitando mergulhar em universos distintos para fugir das presas da mesmice e da repetição. Mesmo que não reconheçam muitas vezes,atores não gostam de serem lembrados por papeis específicos que talvez consigam ofuscar demais interpretações que, por questões pessoais, podem ser até mais queridas que o tal personagem de sucesso em questão. Atores querem ser lembrados pela carreira, não por um pequeno trecho dela. E, quando o assunto é humor, a delicadeza da questão torna-se mais evidente ainda...
Adriana Esteves, por exemplo, é costumeiramente associada ao cunho cômico do jogo cênico, não por associações pejorativas, mas justamente por desempenhar tão bem papeis que nos fazem rir, como, recentemente, em 'Toma lá, dá cá', programa sob a batuta de Miguel Falabella. Mas, à minoria que não liga o simpático rosto de Adriana ao riso, vem à memória sua Dalva de Oliveira desconcertante, no seriado 'Dalva e Herivelto'. Ali, Adriana nos fez chorar. E aplaudir.

E, agora, com a vilã Carminha, de 'Avenida Brasil', talvez seja a hora da redenção da atriz: o momento certo para ingressar, definitivamente, não só no rol de grandes intérpretes segundo a mídia/crítica, como também no consciente coletivo dos telespectadores. Talvez seja pelas maldades, berros e olhares fulminantes de Carminha que Adriana irá afastar, de vez, qualquer estigma de comicidade crônica que estiver atrelada a seu nome e se consolidar, completamente, como uma de nossas grandes atrizes em ação. Ela merece.

15º RIO - Apesar de ainda recente, já virou uma espécie de ritual: basta o ritmo do kuduro e seu “oi, oi, oi” anunciarem o início de “Avenida Brasil” para o Twitter se encher de comentários relacionados à novela de João Emanuel Carneiro. “Hora de Carminha! Corre, gente”, diz um dos usuários da rede social para lembrar os seguidores de que o capítulo está começando. A vilã de Adriana Esteves é campeã de audiência também na internet. Os espectadores publicam suas frases favoritas da personagem e comentam as maldades empreendidas pela golpista contra o pobre Tufão (Murilo Benício). A verdade é que muita gente acaba torcendo para a malvada.


“Por que a gente sempre gosta das vilãs das novelas? Carminha é uma fofa”, escreveu a cantora Rita Lee durante um dos capítulos da semana passada. Ela é mais uma no grupo dos famosos que se rendeu à trama das 21h. O jornalista William Bonner também postou: “Gente, eu sei que não tem nada a ver falar disso num momento como esse. Mas bateu um #MedoDaAdrianaEsteves. Coincidentemente, no capítulo daquele dia, a personagem citou o apresentador do “Jornal Nacional” em cena. Os colegas de trabalho também se derretem em elogios, como a atriz Deborah Secco: “Adriana Esteves espetacular!!! Vai da comédia ao drama!!! Atriz verdadeira, forte, incrível!!! Sou muito fã!!!”.


16º Adriana Esteves esta no caminho certo para integrar o hall de vilãs memoráveis como Nazaré Tedesco (renata sorrah) Odete Roitman (Beatriz segall) , Laura (Claudia Abreu) e outras...
O principal destaque da primeira semana de “Avenida Brasil” foi a vilã Carminha, fruto de uma composição de personagem assombrosamente competente de Adriana Esteves. Desde que a novela estreou, Carminha já figurou entre os assuntos mais comentados do Twitter .

.Duro é aguentar a abertura, mais pela interpretação de Adriana, vale apena ate ouvir Gaiola das popozudas...


17º QUINTA-FEIRA, 19 DE ABRIL DE 2012

O talento de Adriana Esteves

Somente pelas chamadas de "Avenida Brasil", antes mesmo da novela estrear, já dava para perceber que Carminha seria a melhor personagem da carreira de Adriana Esteves. Ao mesmo tempo, a atriz mostrava o quanto havia se entregue ao personagem e que a vilã seria muito marcante. Dito e feito. Assim que a trama de João Emanuel Carneiro estreou, vimos o quanto que Adriana iria brilhar ao longo dessa forte história


Revelada no "Domingão do Faustão", Adriana sempre mostrou competência em seus trabalhos. Apesar de não ter acompanhado o início de sua carreira, vi muitos vídeos de seus trabalhos e é admirável o seu talento. Estreou em "Top Model" (1989), viveu sua primeira protagonista em "Pedra Sobre Pedra" (1992) e viveu sua pior crise quando foi escalada para o elenco de "Renascer" (1993), onde viveu a espevitada Mariana. Massacrada pela crítica, ficou muito abalada e pensou em desistir da carreira. Chegou a aceitar o papel de Babalu ("Quatro por Quatro" - 1994), mas logo após algumas gravações desistiu --- pois enfrentava uma forte depressão em virtude das pesadas críticas sofridas em sua última novela --- e foi substituíta por Letícia Spiller(Acho que isso é falso. Que eu saiba, Adri recusou o papel de Babalu assim que foi convidada, ela não chegou a gravar nenhuma cena. Posso estar enganada, mas foi isso que foi afirmado na época.)

Após um período de aproximadamente dois anos, Adriana voltou à televisão. Participou
 de uma minissérie (Decadência - 1995), e passou um período no SBT, até retornar à Globo, onde permanece até hoje. Ainda na época, participou da novela "A Indomada" (1997), mas foi no ano seguinte que a atriz teve um imenso destaque vivendo a vilã Sandrinha em "Torre de Babel" (de Silvio de Abreu). A arrogante piriguete (termo inexistente na época) tinha constantes conflitos com o pai (Clementino - Tony Ramos) e a atriz teve um excelente desempenho. Para culminar, foi a própria menina que explodiu o Shopping (Tropical Tower), mistério só revelado no último capítulo. Na época, a atriz ganhou o Troféu Imprensa, Troféu Domingão e o Prêmio APCA de Melhor atriz. Mais do que merecidos.



Em 2000, Adriana protagonizou a ótima "O Cravo e a Rosa", sucesso de Walcyr Carrasco, e fez uma engraçadíssima parceria com Eduardo Moscovis (o Petruchio), vivendo a temperamental Catarina. O casal conquistou o público e suas cenas sempre rendiam bons momentos e grandes atuações. Depois de mais esse sucesso, a atriz participou de outras tramas ("Coração de Estudante", "Kubanacan", "Senhora do Destino" - era a Nazaré, vivida posterimente por Renata Sorrah, na primeira fase, "A Lua me Disse") até surpreender a todos ao mostrar que também sabia fazer rir em "Toma Lá Dá Cá". Como se esquecer da hilária Celinha e seus tiques nervosos? Adriana provou que é uma atriz completa

A minissérie "Dalva e Herivelto - Uma canção de Amor" foi mais um presente recebido pela atriz, dessa vez das mãos de Maria Adelaide Amaral, a autora. Dalva de Oliveira foi lindamente interpretada por Adriana, que emocionou a todos com o drama vivido pela grande cantora. Foi premiada, mais uma vez, pelo seu trabalho. Justíssimo

A Júlia de "Morde & Assopra" também foi muito bem defendida por ela. Essa paleontóloga, criada por Walcyr Carrasco, era a protagonista da trama e divertia com suas brigas com Abner (Marcos Pasquim), ao mesmo tempo que emocionava através da sua amizade com Dulce (Cássia Kiss Magro). A cena em que a faxineira conta para sua amiga que irá morrer foi a mais tocante da novela e Adriana deu um show, assim como Cássia, claro.

Agora é como Carminha, seu melhor papel, que Adriana Esteves está nos presenteando com seu talento. Com certeza será uma vilã que nunca cairá no esquecimento, pois, além de ser um papel muito bem escrito, está sendo brilhantemente vivido por essa grande atriz. 

Parabéns, Adriana! E por favor, nunca pare de atuar. O público agradece.


http://zamenza.blogspot.com.br/2012/04/o-talento-de-adriana-esteves.html?


AMEI ESSA CRÍTICA! Só discordo no ponto de Quatro Por Quatro, como eu já expliquei. Essas críticas que estão saído da Adriana estão perfeitas!!! Amando todas!!

"Parabéns, Adriana! E por favor, nunca pare de atuar. O público agradece."



18º Avenida Brasil: A difícil missão de Adriana Esteves e Debora Falabella


Convencer com uma personagem não é algo fácil, imaginem com duas. E nem estou falando de gêmeos.
Foi assim com Patrícia Pillar e Claudia Raia em A Favorita, enquanto a vilã ainda não tinha sido identificada. Os papéis eram dúbios e a gente ficava meio que perdidos tentando encaixar as peças do quebra-cabeças.
Agora é a vez de Debora e Adriana, sendo que no caso de Esteves já identifiquei três facetas. A madrasta/mãe megera, a esposa devota e a safada com Max.
Enquanto isso a Falabella é a humilde "secretária do lar e chefe de cozinha" de Carminha e a vingativa do Divino, numa versão particular de As Brasileiras.
É quase a mesma coisa que dar vida a Ruth e Raquel em Mulheres de Areia, um dos melhores trabalhos de Gloria Pires.
Pra gente é só alegria, né?
Ver Nina acordando a patroa com música ambiente, cafézinho na cama, ajudando-a a se trocar. Do outro lado Carminha encantada, toda devota e religiosa, transando com uma bíblia na mão e com a luz apagada pro santo não ver.
E convencem, enquanto alguns "atores" lutam pra fazer um único personagem cair nas graças do povo, elas tornam os delas, complexos e cheios de possibilidades, um dos melhores de suas carreiras.
Arrasam a cada nova cena!


19ºAvenida Brasil: Adriana Esteves é o que há!


Acho que ainda é cedo para afirmar algo do tipo, mas é quase certeza que                                                 Carminha é o personagem da vida de Adriana Esteves. Está num                     páreo duro com Dalva, onde ela deu outro show de atuação.
E Esteves precisava de uma vilã após viver diversas mocinhas. E uma malvada nesse estilo, daquele que vira hit e cai na boca do povo.
O texto de João Emanuel Carneiro tem possibilitado que a atriz dive quase todas as noites na tela da Globo.
Ontem, acredito eu, a personagem viveu seu melhor momento ao topar ser sequestrada e vomitar um monte desaforos para os pseudo-sequestradores. Disse até que eles eram uma vergonha para a raça.
Mas, pudera, a mulher queria ar condicionado no carro, hotel cinco estrelas, remedinho pra dormir e até um picolé de limão pra refrescar.
Os caras estão vendo que, na verdade, não vai ser tão fácil assim abocanhar a grana.
Adriana, Carminha, Avenida Brasil e outras tags figuraram no topo dos Trending Topics do Twitter, como de costume. A novela está ali todos os dias.

Merecidamente, bateu novo recorde.

Nessa semana Avenida Brasil funcionou assim: capítulo bunda segunda e quarta e bombásticos terça e quinta.

Os bombásticos, cabe dizer, são tão fodões que fazem a novela valer a pena mesmo quando não está tinindo.

Um salve pra Adriana Esteves, AB vale especialmente por sua causa.




20º Avenida Brasil já estava boa demais. E melhorou ainda mais depois que Carminha foi “sequestrada”. Dei boas gargalhadas com os pitis da vilã no cativeiro e fiquei com vontade de aplaudir de pé Adriana Esteves. Gente, ela está possuída em cena e parece estar se divertindo horrores com essa personagem maravilhosa. A partir de agora essa situação vai adquirir tons mais sombrios, já que o jogo vira contra Carminha e o que era um falso sequestro passa a ser verdade e a megera vai sofrer o pão que o diabo amassou nas mãos do bandido. E, com certeza, Adriana Esteves vai continuar arrepiando. Aliás, fiz uma crítica inteirinha sobre o desempenho da atriz na minha coluna no site da CONTIGO! 
http://mdemulher.abril.com.br/blogs/jorge-brasil/


Abaixo, a crítica feita por Jorge:
21º Todo o poder de Adriana Esteves em ”Avenida Brasil”
adriana esteves
Adriana Esteves como Carminha em Avenida Brasil - Foto: Divulgação
Avenida Brasil já virou um vício pra mim. Por vários motivos. A história (não importa se é parecida ou não com a da série Revenge) é bárbara, o texto do João Emanuel Carneiro está afiadíssimo e o elenco é um assombro. E por mais que Débora Falabella esteja ótima como Nina, a primeira-dama da novela é mesmo Adriana Esteves. O enorme talento da atriz não é novidade para ninguém e sua trajetória é a prova disso. Seja na pele de mocinhas – como a Lúcia Helena, de A Indomada (1997), ou a Marina, de Pedra Sobre Pedra (1992) – ou como vilãs – a Sandrinha, de Torre de Babel (1998), e a Amelinha, de Coração de Estudante (2002) – Adriana sempre arrasa. Como não citar também a voluntariosa Catarina, de O Cravo e a Rosa (2000), a destemida Lola, de Kubanacan (2003), e a inesquecível Dalva de Oliveira, da minissérie Dalva e Herivelto – Uma Canção de Amor (2010). No mesmo ano, Adriana ainda estrelou o melhor episódio de As Cariocas: A Vingativa do Méier. E mesmo participando de poucos capítulos de Senhora do Destino (2004), deixou sua marca registrada como a versão jovem de uma das maiores vilãs da teledramaturgia brasileira: Nazaré Tedesco. E dá para esquecer a hilariante Celinha, da série Toma Lá Da Cá (2005/2008)? Claro que não. Ou seja: no drama ou na comédia, Adriana Esteves sempre bate um bolão e marca gol.
adriana esteves
À dir. com Miguel Falabella em ''Toma lá da cá'' e como Dalva na minissérie ''Dalva e Herivelto'' onde fazia par com Fábio Assunção - Fotos: Divulgação
E acredito mesmo que todas essas personagens serviram de preparação para a Carminha. Sim, porque a personagem é um pouco disso tudo. Carminha é de uma crueldade assustadora, mas também é muito engraçada. Ela sofre por não ser aceita pelo filho, Jorginho (Cauã Reymond), mas é capaz de chamar a filha, Ágata (Ana Karolina), de gorda, cafona e feia sem um pingo de remorso ou constrangimento. Carminha é apaixonada por Max (Marcello Novaes), mas nunca escondeu que gosta da vida que construiu ao lado de Tufão (Murilo Benício). Tamanha contradição pedia mesmo por uma atriz sem medo de arriscar, caso contrário iria se tornar uma personagem nada crível. Adriana é assim. Ela vai fundo nas emoções, consciente de que apenas dessa maneira consegue atingir o coração do espectador.
adriana Esteves
Com Dú Moscovis na novela ''O Cravo e a Rosa'' - Foto: Divulgação

Como Nazaré na primeira fase de ''Senhora do Destino'' e Carolina Dieckmann como Maria do Carmo - Foto: Divulgação
Ela certamente aprendeu isso com o trauma causado pelo fracasso de sua participação em Renascer (1993), como a vingativa Mariana. Na época, Adriana, muito jovem, recebeu uma enxurrada de críticas negativas, que levaram a uma Síndrome de Pânico. O que foi uma tremenda injustiça, já que a composição que ela fez para uma típica caipira foi perfeita. Adriana se deixou abater terrivelmente, mas tal e qual a ave Fênix, ressurgiu das cinzas, muito mais forte e determinada e sem receio de ouvir críticas. E transformou-se nessa atriz extraordinária, que toda noite nos presenteia com um desempenho primoroso.

Adoro as críticas do Jorge Brasil, principalmente porq em todas elas que falam da Adriana mostram o quanto ele a admira e a respeita. Ele é dos meus: " Adriana, tal e qual a ave Fênix, ressurgiu das cinzas, muito mais forte e determinada e sem receio de ouvir críticas. E transformou-se nessa atriz extraordinária, que toda noite nos presenteia com um desempenho primoroso.



22º Mais uma vez peço desculpas pela demora na atualização deste espaço. Vamos ao que interessa: trocar opiniões quanto às novelas em exibição. A começar por "Avenida Brasil", o novelão das nove. 


"Fina Estampa" começou pegando fogo e terminou morna. Será que o mesmo acontecerá com "Avenida Brasil"? Sem medo de errar, afirmo: NÃO! 
Confesso que não estava muito animado com as duas últimas semanas de "Avenida Brasil". Estava, digamos, morna para o estilo ágil de João Emanuel Carneiro, o gênio das 21h. No entanto, entendi o objetivo do autor. Ele quis apresentar bem os núcleos paralelos, corrigindo o seu erro em "A Favorita"


Pronto, agora com todos os núcleos devidamente – e bem – apresentados, "Avenida Brasil" entra num ritmo alucinante. O falso sequestro de Carminha e aproximação de Nina e Tufão (eles terão um relacionamento) iniciam a nova fase. É só começo. Por volta do capítulo 80, uma grande virada promete surpreender os telespectadores. 

O melhor capítulo de "Avenida Brasil", com show de interpretação de Adriana Esteves e Débora Falabella, foi exibido na noite desta quinta (26/04). Um capítulo daqueles de tirar o fôlego!!! 

Sou apaixonado por novelas românticas e, principalmente, cômicas. Estou adorando o misto de comédia nas cenas da Carminha, que pra mim já é a melhor vilã desde... (um segundo por favor)... Nazareh Tedesco! Mas e Tereza Cristina, Flora, Clara....? Não sei, sei que Carminha está ai para superá-las ainda mais! 

"Avenida Brasil" também me fisga pela trilha sonora. A começar pela abertura dançante e o tema romântico dos protagonistas ("Depois", música interpretada por Marisa Monte). Em resumo, NOVELÃO! 


http://oplanetatv.clickgratis.com.br/blog.php


23º Adriana Esteves esbanja competência e dá show em Avenida Brasil !

Aurora de Cinema comenta NOVELAS…
A noite de ontem, quinta, foi de Adriana Esteves !
Atriz deu um Show ! ESPETACULAR como a Carminha de AvenidaBrasil…
‘Vítima de sequestro’, a vilã-madame perdeu a pose e soltou todas as raivas, luxos de nova rica, revolta com o ‘esconderijo’ arrumado, o amante malandro e desembestou ‘elogios’ aos seus supostos sequestradores. Enfim, a atriz foi irretocável nas expressões gestuais, vocais, faciais…
SENSACIONALLLLLLLLLL !

Adriana não tem uma cena em que deixe de estar muito bem, na qual o espectador não seja completamente tomado pela veracidade que a atriz empresta à personagem abjeta, má, repulsiva, intolerável e, às vezes, dócil,Carminha.
Um banho de atuação  ! Palmas para a interpretação soberba de AdrianaEsteves.

24 01/05/2012 - 13:17

Sequestro de Carminha empolga e movimenta a trama de “Avenida Brasil” 
 

Que Avenida Brasil é uma novela bastante movimentada, todos já perceberam. O autor, João Emanuel Carneiro, brinda seu público com um arsenal inesgotável de novidades a cada capítulo. Há mais de um mês no ar, a trama tem prendido a atenção do público e surpreendido pelos ótimos ganchos – aquele suspense ao final do capítulo que desperta a curiosidade no público em acompanhar a trama no dia seguinte. E novela se faz disso mesmo, afinal são os ganchos que mantem o telespectador preso à história por meses a fio.

Mas, o que se viu na última semana vai além de ótimos ganchos. Toda a trama do sequestro de Carminha (Adriana Esteves) tem rendido elogios nas redes sociais a João Emanuel, ao elenco e à direção da novela. Não por acaso, várias hashtags (palavras-chave) com nomes dos personagens envolvidos nessa trama sempre figuram entre os Trending Topics do Twitter(os itens mais comentados) no momento da exibição da novela.

O falso sequestro – que acabou virando um sequestro real na história – já dura uma semana, desde que Max (Marcello Novaes) sugeriu a Carminha forjar o sequestro dela para conseguir dinheiro de Tufão (Murilo Benício). De lá para cá, a novela empolgou com sequências eletrizantes, reviravoltas surpreendentes e atuações irrepreensíveis do elenco.

O texto afiadíssimo do autor na boca de Adriana Esteves faz a alegria do público, que se diverte com as tiradas impagáveis da vilã Carminha. Adriana e Marcello Novaes conseguem, nas cenas mais fortes, transmitir toda a tensão pela qual passam seus personagens. A direção – segura, competente – ajuda muito. E os atores coadjuvantes que participam do sequestro também se destacam.

Rodrigo Rangel vive Moreira, o violento agiota para quem Max deve dinheiro, chefe dos sequestradores. O ator teve cenas fortes e emocionantes com Adriana Esteves e liderou osTT´s do Twitter algumas vezes. Seus comparsas no sequestro são Tubarão (Breno de Filippo), um tipo “devagar”, e Serjão (Vicentini Gomez), o medroso. Tem ainda a figura propositalmente inóspita do detetive Zenon (Mário Hemetto), um policial aposentado que Leleco (Marcos Caruso) levou à família de Tufão para investigar o caso sem a presença da polícia.
Toda essa trama do sequestro movimenta a história de Avenida Brasil e mostra que, com apenas um mês no ar, o autor dá provas do fôlego que sua trama tem para os próximos cinco, seis meses. Que continue com muitos ganchos empolgantes, desses que nos fazem correr para frente da TV na hora da novela – sonho dourado de todo novelista e de toda emissora de televisão. E de todo noveleiro.


 25º Pobre tá sempre carregando uma sacolinha!', diz Carminha
Nem correndo perigo de vida a pérfida Carminha (Adriana Esteves) de "Avenida Brasil' (Rede Globo) abaixa a crista. Num misto de 'Caco Antibes'(Miguel Falabella, em 'Sai de Baixo') e 'Val Marchiori' (a própria Val, de 'Mulheres Ricas'), Carminha soltou esta 'pérola do politicamente incorreto' no capítulo desta segunda-feira (30).
É que o seu devotado Max (Marcello Novaes) 'fez que fez' e encontrou o cativeiro da amada amante. Ambos conseguem dominar o bandido hipertenso Serjão (Vicentini Gomez) e fogem juntos. Só que no morro o buraco é mais embaixo.
Moreira (Rodrigo Rangel) fica sabendo da fuga e manda os comparsas 'fecharem' todas as saídas.É quando o casal "Bonnie and Clyde" da favela se esconde num barraco vazio. Ajudando Max a se disfarçar para pode passar pela bandidagem e voltar para casa é que Carminha solta essa 'máxima da sacolinha'.
"A gente precisa desse dinheiro agora. Não 'vâmo' morrer na praia!", insiste Max ao perceber a resistência de Carminha em continuar com o plano. "Eu não vou morrer na praia, vou morrer no morro!", adverte ela.
Enquanto isso, no 'cafofo' de Nina (Débora Falabella), que Jorginho (Cauã Reymond) descobriu graças ao dedo duro do Nilo (José de Abreu) - as cenas foram do "Força Tarefa" ao "Love Story" num piscar de olhos. Muita briga, muita discussão para tudo acabar na cama.
Mas o melhor ainda foi o desabafo de Carminha - bem no estilo Val de ser - quando Max exigiu que a 'lady dali' colocasse um boné para não ser reconhecida na fuga. "Se eu for baleada, você me arranca a porcaria desse boné! Só o que me faltava era eu morrer e ainda aparecer no jornal com esse boné horroroso!!!". Gente fina é mesmo outra coisa.
Da trama policial para o 'vaudeville farsesco' em dois segundos. Pois em meio ao climão de fuga dos perigosos sequestradores, Carminha acaba participando de um quadro de humor ligeiro. É surpreendida por um casal que chega no barraco onde está escondida e corre para debaixo da cama.
A mulher pergunta para o cidadão se a sua esposa não vai chegar. Ele explica que ela está trabalhando e ainda demora a voltar. Ambos se jogam na cama e acontece o rala e rola. Madame Carmem Lúcia Moreira de Souza (a Carminha), chiquérrima, é obrigada a participar indiretamente de todo o 'amor proibido' do distinto casal, só que por debaixo dos panos.
Quando a distinta senhora se vai, o homem percebe Carminha debaixo da cama e só não a põe para correr porque esta ameaça de contar o seu idílio vespertino para a sua esposa. Só na ficção mesmo. Pois ele não só aceita deixá-la quieta, como ambos resolvem tomar um bom cafezinho feito pela chantagista.
Mas a maior coincidência ainda estava por vir. Zezé (Cacau Protásio), a empregada que vive implicando com Nina, ganha folga e vai para casa. Moreira acaba por descobrir o paradeiro de Carminha e vai buscá-la. No caminho de volta para o antigo cativeiro, não é que eles passam bem na frente da casa de Zezé e esta reconhece a voz da patroa? O que é o destino!
Melhor que isso só o enorme senso de compreensão do jovem Leandro (Thiago Martins). Suelen (Isis Valverde), que do dia para a noite transformou-se numa verdadeira 'gata borralheira', tentou dissuadir o rapaz de ficar com ela. "Eu não presto, Leandro!", disse-lhe Suelen. "Tu é que não consegue enxergar tuas qualidades", diz o jovem 'mui' compreensivo. "Tu é que não conseguiu enxergar quem eu sou: uma pistoleira vagabunda!", retrucou a moça com conhecimento de causa. E pasmem, sabem o que o rapaz argumenta? "Você é que se cobra muito". E viva a ficção!
Tudo termina quando Zezé chega na casa dos patrões esbaforida e conta para Tufão (Murilo Benício) que viu Carminha lá no morro onde mora e sabe como encontrá-la. Nina se arrepia. Max congela.
João Cotta/TV Globo
Carminha não usa boné e nem carrega sacolinha
Carminha não usa boné e nem carrega sacolinha
Natural de Porto Alegre, formou-se em Estudos Sociais pela PUC/RS. Começou a fazer teatro ainda no sul. Veio para São Paulo e ingressou na Escola de Arte Dramática (USP), formando-se ator. Escreveu, dirigiu e atuou em diversos espetáculos teatrais. Fez algumas colaborações para a Ilustrada e, sempre a convite, assinou a coluna Antena, da "Contigo". Nesse meio tempo, fez crítica de teatro para o "Jornal da Tarde" e na rádio Eldorado AM. Mais recentemente foi colunista da Folha.com, comentando o BBB11. Atualmente, além de atuar, cursa Filosofia.


26ª Carinha de menina e super dedicada, Adriana Esteves mostrou para que veio a se tornar uma das grandes vilãs da história da TV. Vivendo um momento brilhante na pele da "Carminha em Avenida Brasil" a atriz não se deixa mostrar e nem abater com a depressão que teve no passado. Com vocês um pouco da vida de Adriana Esteves.

Adriana iniciou a carreira como modelo nos anos 80 e só conseguiu seu primeiro trabalho quando participou do quadro do Domingão do Faustão "Estrela por um dia"A sua primeira aparição na televisão em telenovelas foi como figurante da telenovela Vale Tudo. Ela fazia uma modelo. Sua estréia em novelas se deu, em 1989, com Top Model (1989). Em 1992, viveu a sua primeira protagonista, a jovem Marina Batista de Pedra sobre Pedra. Na trama, fez par romântico com Maurício Mattar. Seus personagens, para ficar juntos, viveram um verdadeiro Romeu e Julieta, já que seus pais, vividos por Renata Sorrah e Lima Duarte, viviam em pé de guerra. No ano seguinte, foi criticada pela sua atuação em Renascer, como a fogosa Mariana. Depois, chegou a ser escalada para protagonizar Quatro por Quatro, tendo gravado várias cenas caracterizada como Babalu, mas recusou abandonou a novela antes da estréia, onde foi substituída por Letícia Spiller.

 (Acho que isso é falso. Que eu saiba, Adri recusou o papel de Babalu assim que foi convidada, ela não chegou a gravar nenhuma cena. Posso estar enganada, mas foi isso que foi afirmado na época.)

Após um período de aproximadamente dois anos, Adriana voltou à televisão. Participou
de uma minissérie (Decadência - 1995), e passou um período no SBT, até retornar à Globo, onde permanece até hoje. Ainda na época, participou da novela "A Indomada" (1997), mas foi no ano seguinte que a atriz teve um imenso destaque vivendo a vilã Sandrinha em "Torre de Babel" (de Silvio de Abreu). A arrogante piriguete (termo inexistente na época) tinha constantes conflitos com o pai (Clementino - Tony Ramos) e a atriz teve um excelente desempenho. Para culminar, foi a própria menina que explodiu o Shopping Tropical Tower, mistério só revelado no último capítulo. Na época, a atriz ganhou o Troféu Imprensa, Troféu Domingão e o Prêmio APCA de Melhor atriz. Mais do que merecidos.

Em 2000, Adriana protagonizou a ótima "O Cravo e a Rosa", sucesso de Walcyr Carrasco, e fez uma engraçadíssima parceria com Eduardo Moscovis (o Petruchio), vivendo a temperamental Catarina. O casal conquistou o público e suas cenas sempre rendiam bons momentos e grandes atuações. Depois de mais esse sucesso, a atriz participou de outras tramas ("Coração de Estudante", "Kubanacan", "Senhora do Destino" - era a Nazaré, vivida posterimente por Renata Sorrah, na primeira fase, "A Lua me Disse" até surpreender a todos ao mostrar que também sabia fazer rir em "Toma Lá Dá Cá". Como se esquecer da hilária Celinha e seus tiques nervosos? Adriana provou que é uma atriz completa.

A minissérie "Dalva e Herivelto - Uma canção de Amor" foi mais um presente recebido pela atriz, dessa vez das mãos de Maria Adelaide Amaral, a autora. Dalva de Oliveira foi lindamente interpretada por Adriana, que emocionou a todos com o drama vivido pela grande cantora. Foi premiada, mais uma vez, pelo seu trabalho. Justíssimo.

A Júlia de "Morde & Assopra" também foi muito bem defendida por ela. Essa paleontóloga, criada por Walcyr Carrasco, era a protagonista da trama e divertia com suas brigas com Abner (Marcos Pasquim), ao mesmo tempo, que emocionava através da sua amizade com Dulce (Cássia Kiss Magro). A cena em que a faxineira conta para sua amiga que irá morrer foi a mais tocante da novela e Adriana deu um show, assim como Cássia, claro.

Agora é como Carminha, seu melhor papel, que Adriana Esteves está nos presenteando com seu talento. Com certeza será uma vilã que nunca cairá no esquecimento, pois, além de ser um papel muito bem escrito, está sendo brilhantemente vivido por essa grande atriz. 
Parabéns, Adriana! E por favor, nunca pare de atuar. O público agradece.

http://zamenza.blogspot.com.br/2012/04/o-talento-de-adriana-esteves.html?


Televisão

27º 'Avenida Brasil': texto ágil e abertura brega

No primeiro capítulo, texto requintado e boas interpretações de Tony Ramos e Adriana Esteves contrastaram com o irritante 'Kuduro' na trilha de abertura da novela

O primeiro capítulo de Avenida Brasil, novela de João Emanuel Carneiro que estreou nesta segunda-feira, começou em um ritmo eletrizante. Uma série frenética de cenas marcantes deixou o telespectador sem tempo de respirar. O texto com diálogos rápidos conferiu agilidade à abertura da trama. Chato mesmo foi ter de aguentar antes de cada intervalo o tema de abertura da novela, Vem Dançar com Tudo, interpretado pela dupla Robson Moura e Lino Krizz - um charme, versão mais light do kuduru, o pornográfico ritmo de origem angolana. A estreia teve bom resultado no ibope: a média prévia alcançou 38 pontos de audiência.
Autor da nova geração, João Emanuel Carneiro apresentou seu estilo com um início envolvente. De uma tacada só, ele contou a trágica história de Rita, de onde ela parte para cometer as maiores atrocidades em nome de um objetivo nobre. Ainda criança, Rita que, ao crescer passa a ser conhecida como Nina (Débora Falabella), descobre a má índole da madrasta Carminha (Adriana Esteves). Certo dia, ao voltar para casa mais cedo da escola, Rita flagra Carminha ao telefone justo no momento em que ela planeja com o amante os detalhes finais do golpe que pretende dar em Genésio (Tony Ramos), pai amoroso de Rita
Genésio é convencido pela vilã a vender a casa onde sua falecida ex-mulher cresceu. No dia da transação, Genésio recebe 54 mil reais em dinheiro vivo dos compradores, verdadeira pechincha de novela se for levado em conta que a trama inicial se passa em 1999, apenas alguns anos atrás da atual especulação imobiliária que domina o mercado atualmente.

O golpe dá errado. Genésio é avisado pela filha sobre a armação da qual está prestes a sofrer. Ele finge realmente ter sido assaltado e desmascara a vilã ao segui-la até a laje onde Carminha se encontra com seu amante e cúmplice Max (Marcello Novaes). Genésio é empurrado por Carminha e termina atropelado. 

É nesse momento trágico que o drama vivido por Genésio e sua filha Rita se cruzam com a euforia vivida pelo jogador de futebol Tufão (Murilo Benício). Após fazer dois gols e tornar o Flamengo campeão do campeonato carioca, Tufão dirige para casa quando atropela Genésio. 
Quase a mesma frase é usada por Carminha quando combina os detalhes do golpe com Max. “Esse cara tem de ser de confiança. É muito dinheiro, é nosso futuro que está em jogo.”
A grande diferença entre o futuro de Verônica, avaliado em 20 milhões de reais, e o de Carminha, em 54.000 reais, é claro indício de que a evolução econômica do Brasil, e as diferenças entre as classes sociais de hoje e de ontem, vão ser pano de fundo para a trama de vingança de Nina. 

http://veja.abril.com.br/noticia/celebridades/avenida-brasil-estreia-elaborada-briga-com-abertura-de-

gosto-duvidoso

 26º Para lavar a alma: Um pouco mais de Adriana Esteves.

Enviado por admin, ter, 05/08/2012 - 01:56 
Em uma das gravações da novela “Vale Tudo”, um câmera ousado, prestes a gravar a cena, percebeu um brilho diferente entre os figurantes. Ele deu o primeiro destaque, com direito a close, para Adriana Esteves. Por intuição ou experiência, ele sabia que ali nascia uma estrela. Quatro anos depois estava ela protagonizando "Pedra sobre Pedra”.
Drica tem uma carreira brilhante. Seus personagens sempre foram interpretados com uma competência admirável. A atriz vai de Julia de “Morde e Assopra” a Dalva de “Dalva e Herivelto”, mostrando sua versatilidade, que inclusive, é a maior prova de sua capacidade.
Mas apesar de tantos trabalhos incríveis, sempre mencionam sua experiência em “Renascer”, ao viver a espevitada Mariana. Confesso que se eu vi uma ou duas cenas dela nessa trama, foi muito. E por mais que eu seja fã, nunca tive a menor curiosidade de analisar sua interpretação nessa novela. Não por ela, mas por lembrar o que críticas absurdas a fizeram passar. Para falar a verdade, o único sentimento que eu tenho em relação a isso é saber que perdemos a Drica por dois anos, devido a depressão que ela sofreu.
Já superada essa fase, tudo foi só alegria. Lucia Helena de “A indomada”, Sandrinha de “Torre de Babel”, Catarina de “O Cravo e a Rosa”, Amelinha de “Coração de Estudante”, Lola de “Kubanacam”... Entre outros. Ufa! Claro, sem contar os filmes e seriados.
Hoje ela brilha como Carminha em “Avenida Brasil”. Realização profissional, sem duvida! Para qualquer atriz, fazer uma vilã complexa no horário nobre é sinônimo de reconhecimento. E Adriana merece estar lá mostrando, mais uma vez, um trabalho impecável.
Carminha é o tipo de personagem que a gente não sabe se ama ou odeia. E não é querendo puxar sardinha, mas as vezes tenho a impressão que o João Emanuel Carneiro escreveu essa vilã para ela. Caso contrário, chego a conclusão que a Adriana foi no seu máximo de talento e juntou tudo de bom que tem para emprestar para Carminha. A começar pelo seu lado cômico.
Eu que acompanho a carreira da atriz há muitos anos, ouso dizer que ela pegou um pouquinho de cada personagem e colocou na Carminha. Quando ela esta irritada, por exemplo, eu só vejo a Catarina Batista. Mas quando ela está doce e apaixonada pelo Max, me vem imediatamente a Lucia Helena. E quando ela planeja alguma maldade, penso na Amelinha. Porém tem horas que não vejo nenhuma dessas. Muito menos a Adriana Esteves. E pela primeira vez na vida, eu tive nojo dela. Na cena que a Nina faz massagem nos seus pés, quase vomitei junto com a Débora Falabella.

Na realidade, Esteves tem um jeitinho todo especial de contracenar. Jeitinho que foi aprimorado com o tempo e que encanta qualquer pessoa, com o mínimo de sensibilidade, ao vê-la trabalhar. É um orgulho estar aqui falando sobre ela. E admito, foi um dos textos desse site mais fáceis de escrever. Não precisei, em nenhum momento, da ajuda do amigo Google. Primeiro porque a conheço muito bem e segundo porque quando a coisa é prazerosa, tudo fica mais leve e simplesmente flui...
Mariana Berardinelli
Assino em baixo - Crítica perfeita!!!!!!! Até parece que foi escrita por mim!


27º Falando na malvada, a melhor cena do capítulo de ontem foi, sem dúvida, o enfrentamento de Carminha com mãe Lucinda (Vera Holtz). Ali o bicho pegou bonito. Grandes atrizes, olho no olho --cena vibrante.
F5

28º Adriana Esteves: pequena no tamanho, grande no talento


A Carminha de "Avenida Brasil" roubou a cena e está entre as favoritas do público!
Quem nunca usou a máxima “nos menores frascos estão os melhores perfumes” para se referir às baixinhas? Pequena no tamanho, mas grande para ganhar o público mesmo no papel de vilã, a atriz Adriana Esteves deixa mais uma vez sua marca no hall de estrelas da dramaturgia brasileira. No ar em Avenida Brasil, só dá ela! Não à toa é uma atriz premiada!
Indicada ao Emmy Awards por sua atuação na minissérie Dalva e Herivelto, foi reconhecida com os prêmios APCA, Troféu Imprensa, Contigo e outros por diversas vezes durante seus mais de 20 anos de carreira.
A carioca de 42 anos estreou como atriz figurante na novela Vale Tudo, no fim da década de 80. Conseguiu seu primeiro papel de destaque ao participar de um concurso no programa do Faustão, na TV Globo, que lhe rendeu um personagem em Top Model no ano seguinte. Não demorou para que vivesse sua primeira protagonista: em 1992 era Marina Batista, de Pedra sobre Pedra.
Bons papéis marcaram a carreira da atriz. Nos anos 90, esteve em Meu Bem Meu Mal, como Patrícia Melo. Foi a Mariana, de Renascer, a Lúcia Helena em A Indomada e a Sandrinha de Torre de Babel. Na última década, esteve em O Cravo e a Rosa, Coração de Estudante, Kubanacan, Senhora do Destino e A Lua me Disse, com personagens recebidos com muito entusiasmo. A cômica Celinha do seriado Toma Lá Dá Cá, a mocinha Júlia de Morde & Assopra e a cantora Dalva da minissérieDalva e Herivelto, seus últimos trabalhos antes de Avenida Brasil, só mostram o quanto a atriz é versátil e domina a arte.
Com menos de três meses no ar, a novela "Avenida Brasil" já é sucesso e a Carminha de Adriana Esteves tem grande participação nisso. A esposa de Vladimir Brichta e mãe de três filhos é vilã, mas da boca do povo só saem elogios.



29º Em ‘Avenida Brasil’ nada é o que parece



Esta semana em “Avenida Brasil”, Adriana Esteves, Débora Falabella e Bianca Comparato brilharam numa longa cena em que nenhuma das três personagens dizia a verdade. Nina (Débora) não é Nina, é Rita; e Betânia (Bianca) se fazia passar por Rita. Carminha, por sua vez, virou um falso anjo de candura. Rita e Betânia passaram a perna em Carminha. Ela, aparentemente a vilã do trio, ironia das ironias, foi a única a fazer uma revelação sincera: também veio do lixão. A sequência merece elogios por vários aspectos.
Primeiro, pelo desempenho das atrizes, um talento potencializando o outro; depois, pela direção, que soube manter a tensão e o clima de mal-estar, sem aliviar nada. Porém, acima de tudo isso, estava a assinatura de João Emanuel Carneiro, o autor da novela. Os diálogos das três mentirosas foi a expressão concreta do gosto dele por personagens ambíguas. Foi assim em “A favorita” também. A cena de segunda-feira parecia um claro aviso para o público evitar acreditar nas aparências.
Não é à toa que Nina manda tantos recados para o ingênuo Tufão (Murilo Benício). A mensagem basicamente é que nem tudo é como parece nas histórias de João Emanuel Carneiro. E outra: a doçura da inconsciência não dura para sempre.
Como próxima leitura, Tufão poderia tentar “Cândido, ou o otimismo”. Fica a dica.


Deu pena de ver o sofrimento de Carminha (Adriana Esteves) ao deixar  o filho pequeno no lixão no capítulo de quarta-feira. Adriana arrasou mais uma vez, e a sequência foi de arrepiar. É sempre difícil entender o motivo que leva uma mãe a abandonar um filho, mas, no caso da personagem, parece ter sido muito doloroso.


O duro é quando a gente lembra que ela fez isso também com Rita (Mel Maia). Isto é, foram duas crianças. Outro ponto: tudo bem, ela foi buscar o filho no lixão e lhe deu uma vida digna e um pai muito melhor que Max (Marcello Novaes), mas por que raios ela escondeu isso de Jorginho? Vergonha? Safadeza? Não dá para perdoar.



E, como se não bastasse, a loira continua dissimulada, manipula toda a família, ameaça os inimigos, tenta matá-los, sustenta seu comparsa dentro da casa do marido e ainda maltrata a filha caçula que é uma fofa.
Apesar de tudo isso, deu um certo alívio perceber que a vilã tem um pingo de humanidade (ok, alguns dirão que ela sempre foi verdadeira em relação ao que sente por Jorginho) e o blog sente uma certa raiva por confessar isso.
Mas raiva mesmo deu quando o capítulo acabou. Foram só 45 minutos (como quase toda quarta-feira, claro). Tudo por conta do futebol e o meu time nem estava jogando! O pior é que até a história do Cadinho (Alexandre Borges) e sua mulheres estava divertida.
Que ódio (do fim)!

31º Cenas Antológicas

Que as grandes atrizes Débora Falabella e Adriana Esteves, as duas protagonistas da novela "Avenida Brasil" (Globo, 21h10) estão excelentes nesta novela todo mundo já sabe, mas é  preciso destacar que estas duas cenas delas,  esta semana,  em que Carminha (Adriana), perdendo o chão do seu jogo sujo para se manter a senhora Tufão,  pede ajuda emocional à suposta empregada (Débora) foram antológicas. As expressões das duas tinham magia de tão verdadeiras que foram.
Leão Lobo
E pensar que esse Leão Lobo já faltou tanto com respeito à Adriana e ao trabalho dela.... é, Leão Lobo, o mundo dá voltas!!!!!! Mas fico contente por ele ser um dos poucos a assumir o quanto errou em julgar a Adriana no passado. Agora, ele a enche de elogios!!!!!! É isso aí!!
Taís























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