Adriana Esteves

Adriana Esteves
Nossa Estrela

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Avenida Brasil: Prêmio Faz Diferença 2012




Segundo trabalho do autor João Emanuel Carneiro para o horário nobre da TV Globo foi um fenômeno de audiência e repercussão entre os telespectadores

Zean Bravo
Mais do que uma novela sobre uma mocinha justiceira fora dos padrões que usa métodos tortos para se vingar de uma vilã extremamente carismática, “Avenida Brasilfoi uma trama capaz de prender a atenção de uma parte do público que já havia abandonado as telenovelas. Exibido entre março e outubro de 2012, o folhetim escrito por João Emanuel Carneiro — em seu segundo trabalho para o horário nobre da Globoteve o mérito de ir além de um programa campeão de audiência

Durante os meses em que permaneceu no ar, a trama repercutiu cotidianamente nas ruas e nas redes sociais e se transformou num fenômeno de repercussão.
A novela foi uma viagem minha muito particular, que pude dividir com o público. É muito interessante quando uma história pensada por você se transforma dessa forma e acaba sendo apropriada pelas pessoas, passando a ser de todo mundo — observa João Emanuel.

Com uma linguagem inovadora para o gênero e muitas referências vindas do cinema e das séries de TV americanas, “Avenida Brasil” apresentou ganchos que prenderam o público a cada capítulo. A trama também captou um modo de vida atual do brasileiro, com a ascensão de uma nova classe média, ao ambientar boa parte de sua ação num fictício subúrbio carioca, o Divino. Tão retratada em novelas, a Zona Sul também estava na tela, mas em segundo plano.

Dirigida por Amora Mautner e José Luiz Villamarim, com direção de núcleo de Ricardo Waddington, a trama marcou a carreira de Adriana Esteves, a Carminha, e deu a Debora Falabella, a Nina, a oportunidade de criar uma mocinha com desvios de conduta.

As pessoas falam comigo da Carminha até hoje — afirma o autor do folhetim.

Adriana interpretou a vilã que foi alvo da vingança da cozinheira Nina. Com diálogos afiados e politicamente incorretos, Carminha entrou para a galeria das grandes malvadas das telenovelas.

Outro ponto positivo foi o elenco enxuto que deu aos atores a oportunidade de mostrar seus trabalhos. Nomes conhecidos do público, como Murilo Benício, Marcello Novaes, Marcos Caruso, Vera Holtz, José de Abreu, Isis Valverde e Cauã Reymond, tiveram momentos memoráveis. A novela também deu espaço a talentos que ainda eram poucos conhecidos da TV, como Juliano Cazarré, Cláudia Missura, Cacau Protásio e as crianças Mel Maia e Ana Karolina Lannes.

JURADOS: Thelma Guedes e Duca Rachid (autoras); Valquíria Daher, Patrícia Kogut e Artur Xexéo (O GLOBO).

 

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